São Paulo, domingo, 2 de novembro de 1997 |
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Internet não vai destruir Estado-Nação, diz estudioso
CHARLES ARTHUR
Num documento apresentado em conferência em Londres, Graham destacou que as expectativas de que a Internet vai apagar as fronteiras nacionais é um mito, por uma série de razões. "A Internet aumentará a competição e isso abaixará o preço de alguns produtos. Mas não de todos", afirmou. Comida e outros bens de consumo perecíveis seguirão sendo inviáveis para venda na rede, enquanto o mercado de informação e serviços baseados em experiência nunca serão perfeitos. "Dinheiro precisa ser regulamentado para ser usado. Seria quase impossível indivíduos comuns fiscalizarem a falta de crédito de um banco estrangeiro. E isto seria extremamente ineficiente para todos nós." Graham disse também que "regulamentação cria eficiência neste campo. Se a Internet fosse fazer seu próprio dinheiro -o que é improvável - ela teria de ser regulamentada e suportada, como qualquer outro banco, ou em algum momento enfrentaria uma crise". "A consciência da existência desse dilema faz com que o surgimento de dinheiro não-regulamentado na Internet seja ainda mais improvável", observa o professor Graham. Texto Anterior: 'Azar' de outubro tem explicação Próximo Texto: Iraque pede a 3 países que impeçam um novo ataque Índice |
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