São Paulo, domingo, 2 de novembro de 1997 |
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Mercosul gera oportunidades
DA REPORTAGEM LOCAL O Mercosul está se tornando um dos grandes impulsores de negócios de pequenos empresários, principalmente, os da região Sul.Um exemplo é a Bianchini, que está exportando facas que produz para os países vizinhos, como Argentina, Paraguai, Uruguai. "Para vencer no exterior, é preciso ter um produto diferenciado", diz Valter Bianchini, 53, dono. A empresa funciona há 60 anos e, segundo ele, já está virando empresa de médio porte devido às exportações, que geram 10% do faturamento anual (US$ 1 milhão). O caminho do Mercosul também foi descoberto pela empresa Solo, da cidade gaúcha de Teutônia, que produz conservas e compotas. Mas, no seu caso, o mercado vizinho foi só o começo para uma expansão maior. "Começamos fornecendo para o Uruguai. Hoje também vendemos conservas de pepinos para a França e negociando com os EUA", conta o empresário Clero Luís Ghislein, 41. A conserva de pepino responde por 90% das 60 toneladas produzidas por mês. Os outros 10% são de cebolinha, ovos de codorna, milho, azeitona e doces (abóbora e mamão). Ghislein afirma que está equipando a empresa para poder produzir em maior escala e aumentar o faturamento, que hoje é de cerca de R$ 50 mil por mês. A perspectiva é chegar a produzir 200 toneladas. "A demanda é muito grande, tanto dentro como fora do país", diz. Texto Anterior: Mate e guaraná têm adeptos Próximo Texto: Budget mexe com mercado de locação Índice |
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