São Paulo, quarta-feira, 5 de novembro de 1997 |
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Caso de 1990 não foi julgado
DA AGÊNCIA FOLHA, EM SALVADOR Sete anos depois, a Justiça de Santo Amaro (BA) ainda não julgou o principal suspeito de ter comercializado a cachaça contaminada por metanol que provocou a morte de 14 pessoas e deixou outras dez com sequelas irreversíveis.Em 1990, o comerciante Edvaldo Sales revendeu, em uma semana, cerca de 1.200 litros de cachaça no município (71 km de Salvador). "Essa cachaça provocou a morte de 14 pessoas", disse a promotora Neide Reimão, 38. Na época, os técnicos do Laboratório de Análises Toxicológicas e Ambientais da Fundação José Silveira, em Salvador (BA), constataram que a cachaça tinha metanol. Segundo a promotora, Sales deverá ser indiciado por homicídio culposo e lesões corporais graves. O advogado de Sales, Itagildo Mesquita, disse que a empresa que fornecia o álcool etílico enviou um recipiente trocado. "Sales jamais poderia saber que a empresa tinha enviado o produto por engano", disse o advogado. A Agência Folha não conseguiu falar com os diretores da Sazil S/A, empresa que teria enviado o álcool a Sales. Texto Anterior: Fábricas ilegais são fechadas Próximo Texto: Mau tempo ameaça recuperação de linhas Índice |
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