São Paulo, quarta-feira, 5 de novembro de 1997
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Mau tempo ameaça recuperação de linhas

DA AGÊNCIA FOLHA, EM CURITIBA

A recuperação das linhas de transmissão de energia danificadas pela queda de dez torres de Furnas está ameaçada pelo mau tempo. Elas tombaram por causa de um vendaval no último domingo, no oeste do Paraná.
Houve perda total. As novas torres estão ainda na fase de pré-montagem. Todo o trabalho é feito ao ar livre. O prazo inicial estipulado por Furnas para a recuperação das quatro torres da linha de transmissão 2 termina sábado.
"Se voltar a chover forte como ontem (anteontem), o cronograma será prejudicado e poderá haver atraso", afirmou o engenheiro José Maurício Zaroni, coordenador das equipes de Furnas que trabalham no local.
Anteontem, um dia após a queda das torres, uma forte chuva impediu que os trabalhos fossem iniciados pelos técnicos. Ontem o tempo melhorou, mas a situação ainda é desfavorável às equipes.
Segundo Zaroni, a chuva deixou o solo inacessível aos dois guindastes que serão utilizados para colocar de pé as novas torres. "O chão precisa estar seco para os guindastes poderem entrar."
A queda das torres interrompeu a transmissão da energia gerada por Itaipu a dez Estados das regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste do país.
A energia que hoje chega a essas regiões está sendo transmitida por uma terceira linha, pertencente ao lado paraguaio de Itaipu. A redistribuição é feita a partir da subestação de Ibiúna (SP).

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