São Paulo, quarta-feira, 5 de novembro de 1997 |
Texto Anterior |
Próximo Texto |
Índice
Europa exige fim de bloqueio na França Caminhoneiros querem aumento e jornada menor DAS AGÊNCIAS INTERNACIONAIS Os países da União Européia aumentaram ontem a pressão sobre o governo francês para que dê uma solução para a greve de caminhoneiros no país, que está afetando a circulação de mercadorias em grande parte do continente.O governo britânico convocou a Alemanha e a Espanha para que façam uma pressão conjunta pela criação de corredores nas estradas, que permitiriam a passagem de caminhões estrangeiros. A Espanha foi mais longe, afirmando que quer a convocação extraordinária de um conselho de ministros de Transporte do continente para impor a criação dos corredores. Não estava descartada a abertura de um processo na Comissão Européia contra a França, pela falha das autoridades do país em garantir a livre circulação de pessoas e mercadorias pelo continente. Os caminhoneiros públicos, que querem aumento de salário e redução da jornada de trabalho, bloqueavam ontem 150 pontos estratégicos de estradas francesas. As barreiras estão impedindo o acesso a distribuidoras de combustível, entrada de vias estratégicas, mercados de distribuição de alimentos e fronteiras. A greve começou a afetar o comércio de produtos frescos, como peixes. Sem a garantia de que o produto chegue ao seu destino a tempo, compradores estão deixando de adquiri-lo. Estão retidos milhares de caminhões do Reino Unido, Alemanha, Espanha, Dinamarca e Holanda. Ainda não há perspectiva de acordo, e as negociações devem ser retomadas hoje. No incidente mais grave desde o início da greve, no domingo, três grevistas ficaram feridos, dois deles gravemente, quando motoristas forçaram passagem em um bloqueio na região industrial de Lesquin, atropelando piqueteiros. Texto Anterior: Árabes pedem que Iraque ceda Próximo Texto: Classificado inteligente Índice |
Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress. |