São Paulo, quinta-feira, 6 de novembro de 1997
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Projeto envolve 4 instituições

JOÃO BATISTA NATALI
DA REPORTAGEM LOCAL

O projeto experimental dos oito ônibus canadenses reúne a Secretaria de Energia do Estado de São Paulo, o DAEE (Departamento de Águas e Energia Elétrica), a EMTU (Empresa Municipal de Transportes Urbanos) e o Instituto de Química da USP de São Carlos.
As células combustíveis são pesquisadas no Brasil há cerca de 20 anos. As primeiras experiências surgiram na Codetec (Companhia de Desenvolvimento de Tecnologia) da Unicamp, com os físicos Aldo Vieira da Rosa, João Alberto Meyer, Marcus Zwanziger e Rogério Cézar de Cerqueira Leite.
Domingos Oddone, gerente da Divisão de Tecnologia e Estudos Energéticos da secretaria, diz que os ônibus terão motores movidos a baterias acionadas por hidrogênio.
A diferença com relação ao motor anunciado em outubro está no fato de o hidrogênio ser o combustível único, e não um gás obtido a partir da gasolina que abastece o veículo.
A primeira fase do projeto, com início previsto para dezembro, deverá levantar alternativas de custo e de produção de hidrogênio.
Para esse estudo, o governo de São Paulo está recebendo do Banco Mundial R$ 500 mil. Os ônibus canadenses, com motor elétrico movido a célula combustível, poderão custar R$ 1,8 milhões a unidade.
Os ônibus deverão ser fornecidos com dinheiro do Banco Mundial e assistência da GEF (Global Environment Facilities), uma ONG especializada em programas alternativos de energia.
(JBN)

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