São Paulo, sábado, 8 de novembro de 1997
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Entidades reprovam PM

DA REPORTAGEM LOCAL

A presença da Polícia Militar no campus é contestada por professores, alunos e funcionários da USP.
O professor Jair Borin, presidente da Adusp (Associação dos Docentes da USP), afirma entender que a presença da PM é uma medida emergencial. Mas, mesmo assim, ele não aprova a entrada da PM no campus.
"A reitoria precisa criar um programa para superar esse episódio e integrar a comunidade à universidade. Só assim essa relação será normalizada", afirma Borin.
Já Claudionor Brandão, diretor do Sintusp (Sindicato dos Trabalhadores da USP), diz que é contra a presença da PM "por princípio". Em sua opinião, a universidade precisa de um corpo de segurança preventivo e orientador. "A PM é um corpo de segurança repressivo, que contraria tudo que nós queremos."
O DCE (Diretório Central dos Estudantes) acha que essa presença emergencial da PM é o primeiro passo para a total influência da polícia na vida da universidade. "A política desse reitor é militarista. Ele quer a PM no campus", afirma Eduardo Amaral, diretor do DCE.

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