São Paulo, sábado, 8 de novembro de 1997 |
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Fluxo é negativo em US$ 10 milhões
LUIZ CINTRA
Os números dizem respeito às operações do segmento comercial (exportações, importações, investimentos em Bolsa, etc.) e do flutuante (operações de renda fixa, entre outras). Na quarta-feira, o fluxo também havia sido negativo -apenas no segmento comercial a saída líquida (descontada a entrada) foi de US$ 34 milhões. Ontem, o Banco Central precisou entrar no mercado, vendendo tanto dólar comercial como flutuante para atender à procura. O aumento da demanda por dólares para serem remetidos para fora do país é um dos fatores que estão obrigando o BC a vender moeda norte-americana. Outro fator é a procura por parte de investidores que desconfiam da capacidade de o BC manter a atual política de câmbio e acreditam que será preciso desvalorizar o real -entram no mercado para comprar antes que o dólar fique mais caro do que está atualmente. Estimativa Bancos consultados ontem pela Folha divergiam em suas estimativas sobre o resultado do fluxo cambial de ontem. As previsões variaram de nova rodada de saída de recursos, no caso de até US$ 400 milhões, a uma entrada líquida de algo em torno de US$ 100 milhões. Os operadores de câmbio dessas instituições, no entanto, eram os primeiros a dizer que a turbulência dificultava qualquer tipo de estimativa mais precisa. O fato é que as cotações do dólar comercial continuaram bastante pressionadas, conforme o jargão do mercado financeiro para os dias em que a procura supera a oferta. Depois de o dólar comercial chegar a ser negociado a R$ 1,1086, acima do teto de R$ 1,1085 da minibanda, as cotações recuaram um pouco para fechar a R$ 1,1070. Texto Anterior: Entenda o que são títulos Próximo Texto: Alta do juro pode ser insuficiente Índice |
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