São Paulo, domingo, 9 de novembro de 1997 |
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Programas dobram em 97
AURELIANO BIANCARELLI
Pedro Chequer, coordenador do programa nacional de DST-Aids, disse que os programas de prevenção entre usuários de drogas injetáveis são uma prioridade do ministério. Na semana passada, ao anunciar previsões sombrias para a Aids nos próximos anos, o Banco Mundial disse estar disposto a investir nos programas de troca de seringas. Em todo o mundo, esse tipo de trabalho é conhecido como "programa de redução de danos", porque visa minimizar os males provocados pela droga. Enquanto o usuário não consegue deixar a dependência -e a maioria deles não consegue-, tenta-se criar condições para que não se infecte com o vírus do HIV. Segundo os especialistas, oferecer seringas e convencer os dependentes a se protegerem nas relações sexuais têm sido o melhor caminho. O movimento vem crescendo tanto que está sendo criada no Brasil uma associação nacional de redutores de danos. Em março, o Brasil será a sede da 9ª Conferência Internacional de Redução dos Danos Causados pelas Drogas. O médico Fábio Mesquita, que preside o congresso, estava à frente da primeira tentativa de troca de seringas em Santos, em 1989. (AB) Texto Anterior: Os argumentos pró e contra o programa Próximo Texto: Vigário põe caixa de coleta de seringa na igreja Índice |
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