São Paulo, segunda-feira, 10 de novembro de 1997![]() |
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Não dá ponto sem nó A exemplo de FHC, o ex-presidente José Sarney (PMDB-AP) também é um conhecido pão-duro. Dificilmente paga uma conta de restaurante. Recentemente, após um almoço em Nova York, Sarney surpreendeu os comensais, entre os quais Luís Eduardo Magalhães (PFL-BA) e Heráclito Fortes (PFL-PI), ao dar uma gorjeta de US$ 20 ao garçom, brasileiro, que os atendera. Na ocasião, ambos atribuíram a generosidade ao fato de o garçom ter passado o tempo todo elogiando o governo de Sarney e criticando o de FHC. A cada ida à mesa, era a mesma coisa. O máximo a que o garçom se permitiu foi prever um futuro de êxito para Luís Eduardo. Disse que votaria nele, se o baiano fosse candidato a presidente. De resto, só elogios a Sarney. Semana passada, Sarney havia voltado ao normal. Ao cruzar com Luís Eduardo no Congresso, cobrou sem hesitação: - Você me deve US$ 20! Texto Anterior: Instinto de sobrevivência; Hábito alimentado; Sentindo-se importante; Discurso oficial; Aperto diferenciado; Agora vai; Presidente útil; Cabo eleitoral; Cacife limitado; Piada de Natal; Plano Real 2; Candidatos temerosos; Puxão de orelha; Os estadistas; Batalha no ar; Guerra interna Próximo Texto: Combate ao crime deve ser globalizado, diz americano Índice |
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