São Paulo, sábado, 15 de novembro de 1997
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Bolsa de NY está otimista

CLÁUDIA PIRES
DE NOVA YORK

O Brasil ainda é considerado um mercado com boas perspectivas de crescimento, segundo opinião de Richard Grasso, o presidente da Bolsa de Valores de Nova York.
"Sou um grande otimista e com uma visão de longo prazo sobre o que está sendo feito. Os mercados sobem e descem e isso gera muitas oportunidades. É preciso sempre olhar o mercado com uma visão de longo prazo", afirmou Grasso ontem em Wall Street, durante lançamento das ações da CSN (Companhia Siderúrgica Nacional) na Bolsa de Valores de Nova York.
O presidente da Bolsa de Nova York confirmou que está viajando para o Brasil amanhã à noite. Na próxima semana, Grasso tem encontros com banqueiros e representantes do governo brasileiro.
"Não há porque não estreitar relações com o Brasil. Continua sendo um país com muita credibilidade. Nosso objetivo continua sendo o de elaborar melhor essa parceria".
Richard Grasso também afirmou que os EUA podem dar um bom exemplo de como superar uma crise no mercado financeiro. Ele citou a queda da Bolsa de Nova York em 1987, quando o índice Dow Jones (a versão paulista é o Ibovespa) foi desvalorizado em 22% em um único dia.
"Naquele dia mais de US$ 1 trilhão foi retirado do país. Mas isso foi recuperado. Hoje temos um índice Dow Jones com 6.000 pontos a mais do que naquela época".
"Estamos planejando esse lançamento há muito tempo. Não tivemos nenhum motivo para adiar", disse ele.

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