São Paulo, segunda-feira, 17 de novembro de 1997 |
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Sem poder ofensivo, Lusa é derrotada pelo Fla no Rio CHICO SANTOS CHICO SANTOS; SERGIO RANGEL
O Flamengo venceu a Lusa por 1 a 0 ontem no Maracanã e se igualou ao Vasco na liderança do grupo A das semifinais do Campeonato Brasileiro, com três pontos. O técnico Carlos Alberto Silva, que estreava, escalou dois jogadores sem condições físicas ideais no ataque da Lusa -Rodrigo e Alex Alves- e condenou o time a ficar sem poder ofensivo, facilitando a vitória do Flamengo. O melhor exemplo do fraco desempenho ofensivo da Lusa foi que somente aos 38min de partida o goleiro Clêmer, do Flamengo, pegou uma bola com as mãos, defendendo chute fraco de Curê, após falta cobrada por Rodrigo. O jogo começou com o Flamengo dominando facilmente o ataque da Lusa, mas sem poder ofensivo. O esquema montado pelo técnico Paulo Autuori, com três zagueiros e dois alas, para dar ofensividade à equipe, não funcionava, especialmente por causa do fraco desempenho do ala Fábio Baiano e da presença nula do atacante Renato Gaúcho, totalmente fora de ritmo. Aos poucos, a Lusa foi assumindo o domínio do meio-campo, com boa atuação de Aílton, Moacir e Capitão. Mas o ataque não correspondia. Alex Alves pediu para sair aos 21min do primeiro tempo, mas seu substituto, Curê, embora em condições físicas normais, nada acrescentou de positivo ao time. Logo após a saída de Alex Alves, aconteceu o lance que deu a vitória ao Flamengo. Fábio Baiano cobrou uma falta pelo alto, e o lateral-esquerdo Augusto cabeceou contra o próprio gol, sem chance de defesa para Sérgio. Fábio Baiano saiu machucado aos 40min do primeiro tempo. Autuori teve que improvisar Fabiano na ala direita. Em vantagem no marcador, o técnico acabou fazendo o Flamengo voltar para o segundo tempo com o tradicional esquema 4-4-2, abrindo mão dos dois alas e adiantando o zagueiro Juan para a posição de volante. Carlos Alberto Silva colocou em campo o atacante Leandro e o meia Tininho, nos lugares do volante Roque e do meia Aílton. Com o Flamengo atuando em contra-ataques, a Lusa pressionou mais que no primeiro tempo, mas, com Rodrigo, seu principal jogador, fora de condições, não conseguiu mudar o marcador. Texto Anterior: Viola à italiana Próximo Texto: Para Clêmer, vitória foi vingança Índice |
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