São Paulo, quarta-feira, 19 de novembro de 1997 |
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Amazonino critica redução
ALTINO MACHADO
Amazonino viajou na segunda-feira a Brasília para se encontrar com o ministro do Planejamento, Antonio Kandir. "Vou conversar civilizada e tecnicamente com a equipe econômica, mas, se ficar evidenciado que a decisão é eminentemente política, o Amazonas partirá para o embate político, com a sua pequenez, mas com muita coragem", disse o governador. Ele reclamou de não ter sido chamado pela equipe econômica para opinar sobre a redução dos incentivos fiscais. "Queremos saber onde é que nós vamos contribuir para solucionar o problema brasileiro. Queremos mostrar o quanto eles vão nos prejudicar." O governador se defende dizendo que o Amazonas não agrava o déficit público brasileiro. "Durante quatro anos, nossas importações de insumos não passaram de 7%, o que significa que já estamos controlados pelo mercado." Ele cita também como exemplo a antecipação do pagamento integral do décimo terceiro salário dos funcionários públicos a partir de amanhã. Segundo Amazonino, a decisão foi tomada a pedido da Câmara dos Dirigentes Lojistas e da Associação Comercial e pretende aquecer o comércio da Zona Franca, evitar o desemprego e, se possível, estimular a contratação temporária de comerciários. "O Brasil teria de se compenetrar e exigir seriedade administrativa no controle de receitas e despesas, a exemplo de Amazonas, Bahia, Ceará e São Paulo", disse. O presidente do Centro das Indústrias do Estado do Amazonas, Cristóvão Marques Pinto, disse que a redução do incentivo do Imposto de Importação e do Imposto sobre Produtos Industrializados vai elevar os custos de produção das indústrias de componentes na Zona Franca. Texto Anterior: Principais pontos da reforma administrativa Próximo Texto: STF nega liminar de deputados Índice |
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