São Paulo, quarta-feira, 19 de novembro de 1997
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Líderes criticam Sabino

DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

O diretor-geral da Câmara, Adhelmar Sabino, foi criticado pelos líderes governistas na reunião do comando político da reforma administrativa, na casa do deputado Geddel Vieira Lima (PMDB-BA).
Para os líderes, Sabino é o responsável pela articulação de todos os focos de resistência à reforma administrativa, desde o início da discussão da emenda, em agosto de 1995. O trabalho do diretor-geral deixou os líderes irritados.
Os governistas atribuíram ao diretor-geral -que está no cargo desde a presidência do arenista Flávio Marcílio (1973-75)- a articulação da "bancada dos aposentados", que se opõe à proposta por causa do dispositivo que limita os salários do serviço público.
Segundo os líderes, Sabino teria espalhado pela Câmara informações erradas sobre a reforma, inclusive que a proposta proibiria o pagamento de ajuda de custo, auxílio-moradia e quotas de passagens aéreas e de correspondência aos parlamentares.
"O texto não inclui os ganhos indenizatórios. Quem espalhou isso tinha interesse de conseguir mais adeptos contra a reforma", disse o relator da reforma administrativa, Moreira Franco (PMDB-RJ).

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