São Paulo, quarta-feira, 19 de novembro de 1997
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Nova York quer atrair empresas brasileiras

VANESSA ADACHI
DA REPORTAGEM LOCAL

Nos próximos cinco anos, mais 50 empresas brasileiras devem ter suas ações negociadas na Bolsa de Nova York (New York Stock Exchange - NYSE), a maior do mundo.
A projeção é do presidente da Bolsa, Richard Grasso, que está no Brasil.
Hoje, Telebrás, Aracruz, Unibanco, Pão de Açúcar, Copel, CSN e Brahma estão listadas em Nova York.
"Cerca de 10% do volume negociado na Bolsa de Nova York é de estrangeiras. A expectativa é de que essa demanda dobre", disse Grasso.
Nova York tem cerca de 3 mil empresas listadas e negocia em torno de US$ 25 bilhões ao dia.
Para Grasso, o argumento de que o registro de empresas brasileiras em Nova York provoca uma migração de negócios para fora do Brasil não é válido. "Os países são parceiros, mais do que concorrentes", disse.
O fato é que, hoje, mais de 60% dos negócios com Telebrás acontecem em Nova York.
São US$ 700 milhões ao dia, praticamente todo o volume diário da Bovespa. "Até o final de 97, Telebrás será um dos três títulos mais negociados em Nova York", afirmou Grasso.

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