São Paulo, segunda-feira, 24 de novembro de 1997 |
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'Ainy' é o 'Segura o Tchan' dos egípcios
SÉRGIO DÁVILA
O título significa algo como "eu nem imaginava" (que iria me apaixonar) e a música resume o pop atual do país: fala de amor, mistura som árabe tradicional com música de churrascaria e é cantada pelo megastar Hamid el Shari, líbio, no país há sete anos. El Shari divide as paixões locais com a tradicional Umm Kalthoum, "a diva da música árabe", morta em 1975, mas ainda reverenciada por legiões. Nas telas, a estrela é o diretor Ioussef Chahine (leia texto abaixo), que teve seu "O Destino" premiado no último Festival de Cannes. Detalhe: no Egito, cartazes dos filmes, assim como outdoors de qualquer produto, de carros a geladeiras, são pintados a mão, como nos velhos cinemas. Já na literatura, Naguib Mahfouz, espécie de Jorge Amado egípcio, corre sozinho. Foi primeiro escritor de língua árabe a ganhar o Nobel, em 1988. Texto Anterior: KUSHARI Próximo Texto: Ioussef Chahine filma país brega e chique Índice |
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