São Paulo, segunda-feira, 24 de novembro de 1997![]() |
![]() |
Texto Anterior |
Próximo Texto |
Índice
Hatshepsut usava roupas de homem Templo do massacre era salão de festas real SÉRGIO DÁVILA
O lugar, que abrigou a tradicional montagem internacional da ópera "Aída", de Verdi, em 1994 e no começo deste ano, foi construído originalmente para funções religiosas e comemorativas. À margem esquerda do Nilo, nos pés do vale das Rainhas e ao lado do vale dos Reis, em Luxor, ergueu-se no reinado de Hatshepsut (1503 a.C.-1482 a.C.) Basicamente, Hatshepsut usurpou o reino de seu enteado, Tuthmosis 3º. Declarou-se regente, depois rainha e por fim faraó, um título exclusivamente masculino. Foi a primeira a fazer isso; gostou tanto da idéia que se vestia como homem e só se deixava retratar nas gravuras das paredes e nas estátuas de maneira híbrida: com seios de mulher, mas roupas masculinas. Isso fica patente nas inscrições do templo que retratam viagem que ela financiou para a Somália. Quando seu enteado tomou-lhe o poder, mandou apagar sua face de todas as paredes do templo. Texto Anterior: Terroristas atacaram pela manhã Próximo Texto: Templo de Karnak é o melhor de Luxor Índice |
Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress. |