São Paulo, sexta-feira, 28 de novembro de 1997 |
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As paredes confessam As pichações nas ruínas do Moinho Central e das Indústrias Matarazzo* Polícia . "Aos vagabundos, todo dia tem batida policial aqui. Quem for pego vai levar pau" . "Morte à polícia" . "Detesto: 1 = viado 2 = polícia 3 = maloqueiro Se eu vê essa rasa não vi nada" Ordem "Nova lei. Proibido a entrada de estranhos. Quem entrar sofrerá suas consequências. Ass: Diretoria" "É proibido construir mocó neste local" Drogas . "Pedra tira a potência de cumê uma mulher" . "Craque mata. Sai desa" . "Não te drogues para não suportar a tua própria dor" . "Este lugar é só pros malucos" . "Destrua com a loucura não com a maconha" . "A maconha relaxa, alivia e deixa maresia" . "A maconha causa esquecimentos e outras coisas mais que eu não me lembro" . "Se a maconha não legalizar eu vou traficar. Prante maconha" . "Baseado não visia. O que visia é a iginorância" Religião . "Jesus overdose de amor" . "Só Jesus pode salvar o Brasil. Ajude a LBV" Arte . "A arte está na alma e não no olhar" . "Os artistas urbanos não são loucos. São apenas alguns grãos de arroz dentro de um saco de feijão" Romance . "Tiago, eu me amo" . "Quando quiser ou estiver preparada pode vir. Estarei esperando euforicamente. Ass: Penisvaldo" . "Por que gostar dos olhos verdes e não dos vermelhos se os vermelhos são causados pela loucura dos verdes?" . "Fá, desejo que a nossa vida juntos não termine como este moinho" * As grafias originais foram mantidas. Texto Anterior: Grafite expõe homens e ruínas Próximo Texto: 30 anos de mulheres no rock Índice |
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