São Paulo, domingo, 30 de novembro de 1997
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Aeroporto já usou outras 'armas'

HAGAR SCHAR
DA "REUTERS"

Os falcões de Tom Cullen são apenas a arma mais recente na batalha do aeroporto JFK para reduzir o número de colisões entre aves e aviões.
O problema com pássaros na região do aeroporto é agravado devido à sua proximidade com o Refúgio Nacional de Fauna de Jamaica Bay. Os pântanos dessa baía abrigam cerca de 3.500 pares de gaivotas, bandos de andorinhas e garças, que voam pelas pistas em busca de alimentos.
A Autoridade Portuária de Nova York e Nova Jersey, responsável pelos aeroportos da área metropolitana, vem tentando transferir essas gaivotas para outro lugar.
Mas o Serviço de Parques Nacionais se opõe à idéia, dizendo que prejudicaria os esforços de preservação dessa espécie de gaivota, que já esteve ameaçada de extinção.
Enquanto isso, o Departamento de Operações e Segurança da Autoridade Portuária tomou várias medidas para afastar as aves.
As autoridades já fecharam aterros vizinhos ao aeroporto, construíram canhões de propano, que emitem sons de disparos, intensificaram o programa de controle de insetos (para privar as aves de alimento) e secaram lagoas na região.
Desde 1990, a Autoridade Portuária tem usado sua licença especial para abater cerca de 50 mil aves.
Mas, no primeiro ano em que ela acrescentou a falcoaria ao seu arsenal, o número de aves abatidas caiu muito -2.200 no ano passado, contra 6.700 em 1995.
(HS)

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