São Paulo, terça-feira, 2 de dezembro de 1997
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Possíveis candidatos disfarçam

DA SUCURSAL DO RIO

Um jogo de disfarces marca a campanha no Rio. As chaves: os destinos que alguns dos mais destacados políticos do Estado escolherão a partir de março.
O governador Marcello Alencar (PSDB) repete que será candidato à reeleição. Mas Cesar Maia (PFL) acha que isso só acontecerá se Alencar tiver em março bom desempenho nas pesquisas. Anthony Garotinho (PDT) afirma que Alencar se prepara para se candidatar a senador, não a governador.
"Marcello está muito desgastado", diz ele. "Vai renunciar para que seu filho (Marco Aurélio Alencar) possa ser candidato a deputado, sairá para senador e lançará um 'laranja' como candidato do PSDB. E vai apoiar, por baixo dos panos, Cesar Maia."
Para Garotinho, Alencar quer saber qual vai ser o jogo do presidente nacional do PDT, Leonel Brizola, na eleição. Se Brizola não se candidatar a nada, Alencar tentará o Senado, diz Garotinho.
O temor de uma candidatura de Brizola também está presente na esquerda. No PT e no PSB, a idéia não é considerada impossível.
A senadora Benedita da Silva (PT) diz que quer ser candidata a vice da chapa de Garotinho. Mas há no PT quem diga que Benedita quer ser candidata a governadora.
Um de seus opositores dentro do PT, o ex-deputado Vladimir Palmeira, ligado à "esquerda", também nega ser pré-candidato ao cargo, mas é apontado por companheiros como o nome já escolhido para disputar a convenção.

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