São Paulo, terça-feira, 2 de dezembro de 1997 |
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Petistas continuam divididos
DA SUCURSAL DO RIO Enquanto PSDB, PFL e PDT já têm potenciais candidatos a governador ocupando espaço na política, na mídia e na opinião pública, o PT fluminense está, no fim de 97, do mesmo modo que no início do ano: parado, dividido e sem alternativa de postulante ao cargo.A senadora Benedita da Silva repete que aceita ser candidata a vice de Anthony Garotinho (PDT), em uma aliança das esquerdas. Vladimir Palmeira resiste a ser lançado. Chico Alencar diz que tentará se eleger deputado. Os defensores da candidatura própria não conseguem lançar ninguém que aceite a tarefa, e os partidários da coligação com o PDT não demonstram força para impor sua opinião. "Já perdemos o bonde da história", diz o deputado estadual Marcelo Dias. "Os adversários estão em campanha, e o PT, paralisado". Dias defende o lançamento imediato de Palmeira, pelo menos para ter um nome para negociar com a frente política que o partido tenta montar com PDT, PSB, PC do B e legendas esquerdistas nanicas. A deputada estadual Heloneida Studart, favorável à aliança, acha que a demora para tomar a decisão não cria problemas para o PT. O deputado federal Milton Temer diz que a demora em lançar Luiz Inácio Lula da Silva à Presidência prejudica nacionalmente o PT, mas acha que o mesmo não ocorre no Estado. No domingo, Lula comunicou ao PT que aceita concorrer à Presidência. O partido deve convidar o PDT a participar da organização da campanha. Texto Anterior: Possíveis candidatos disfarçam Próximo Texto: Brizola questiona união com petistas Índice |
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