São Paulo, terça-feira, 2 de dezembro de 1997 |
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Terrenos tiveram sobrepreço de R$ 3,9 mi
EMANUEL NERI
A CDHU executa 83 projetos de construção de conjuntos habitacionais pelo plano Chamamento Empresarial (parte já concluída). As licitações foram feitas na gestão Fleury (94) e mantidas por Covas. Goro Hama, amigo e homem de confiança do governador Mário Covas, preside a CDHU. Administra orçamento anual de R$ 480 milhões -Covas quer entregar 120 mil casas populares até 98. Pelo Chamamento Empresarial, a CDHU contrata empreiteiras para construir conjuntos habitacionais. Para ganhar a licitação, a construtora tem que ser proprietária do terreno, que é repassado em seguida para a CDHU. É nessa transação que estaria ocorrendo o suposto superfaturamento. O TCE (Tribunal de Contas do Estado) julgou irregular 46 desses contratos, no valor de R$ 260,8 milhões. O Ministério Público abriu inquéritos para apurar o suposto superfaturamento. No caso do terreno adquirido pela CDHU em Garça (423 km a noroeste de SP) por R$ 761,7 mil, o imóvel fora comprado 11 dias antes por R$ 200 mil pela empreiteira que fez a obra. Com o "ágio", segundo a prefeitura, os mutuários que compraram as casas vão pagar R$ 1.123 a mais pelo imóvel. (EN) Texto Anterior: Para estatal, comparação é 'impossível' Próximo Texto: Tribunal investiga órgão estatal Índice |
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