São Paulo, terça-feira, 2 de dezembro de 1997
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Relator torna opção o clube-empresa

Comissão é contra, diz Tony Gel

DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

O relator do projeto da Lei Pelé, deputado Tony Gel (PFL-PE), decidiu derrubar a obrigação da mudança dos clubes para empresas ou sociedades civis com fins econômicos para tentar conseguir a aprovação de seu substitutivo.
"Quase toda a comissão é contrária a isso. Se for mantido, o projeto não passa." Ele quer a votação na comissão na próxima semana.
No projeto de Pelé, os clubes, ou seus departamentos de esporte profissional, teriam de virar empresa. A pedido dos clubes, criou-se a chance de virarem sociedades civis com fins econômicos, mas a resistência continuou.
Os clubes não querem perder o isenção do pagamento da contribuição patronal ao INSS (20% da folha de salários).
Tony Gel estuda trocar a obrigatoriedade do clube-empresa pela exigência de contabilidade específica para os esportes profissionais de clubes.
"Estamos analisando a mudança. O clube-empresa é fundamental para o projeto", disse Mário Drumond Coelho, procurador-geral do Indesp.

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