São Paulo, quarta-feira, 3 de dezembro de 1997 |
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Acordo entre centrais está mais difícil
DA REPORTAGEM LOCAL Está cada vez mais difícil que metalúrgicos CUT (Central Única dos Trabalhadores) e da Força Sindical cheguem a uma proposta conjunta para evitar 8.000 demissões no setor de autopeças.Os sindicalistas da CUT não estão dispostos a aceitar a proposta de redução de jornada de trabalho e salários feita na semana passada pelo Sindipeças, que representa a indústria de autopeças. O Sindipeças propôs redução de 25% nos salários e na jornada de trabalho para salvar os empregos no setor. A Força concordaria em reduzir salários, mas desde que o percentual ficasse abaixo de 15%. Segundo o presidente da Federação Estadual dos Metalúrgicos da CUT, Paulo Sérgio Ribeiro Alves, os sindicalistas da central vão propor a adoção de um banco de horas para tentar impedir demissões. No entanto, o Sindipeças acredita que a adoção de um banco de horas não seria suficiente para impedir as demissões. "As empresas precisam reduzir custos", disse o negociador da indústria, Dráuzio Rangel, durante reunião com os sindicalistas na semana passada. Cada um por si Paulo Pereira da Silva, o Paulinho, presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de São Paulo, ligado à Força, disse que ainda tentará fechar uma proposta conjunta com a CUT para apresentar às autopeças. As centrais se reúnem amanhã. Paulinho disse, no entanto, que a Força pode apresentar uma proposta isoladamente caso as discussões com a CUT não avance. A próxima reunião entre sindicalistas e empresários do setor de autopeças também está marcada para amanhã. Texto Anterior: Volks faz proposta para evitar demissões Próximo Texto: Paiva analisa 'com cuidado' a negociação Índice |
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