São Paulo, domingo, 7 de dezembro de 1997 |
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'Acupuntura foi a salvação'
AURELIANO BIANCARELLI
Lindalva é auxiliar de cozinha numa creche da prefeitura e há quatro meses vem fazendo sessões semanais de acupuntura no Servidor Público Municipal. Há dez anos ela sofre de bursite coxo-femural, uma inflamação que chega a impedi-la de ir ao trabalho. Foi um reumatologista do próprio hospital que a encaminhou para a acupuntura. "Eu tomava remédio direto", disse. A bursite de Lindalva é crônica e ela terá de recorrer à acupuntura de tempos em tempos, explica o médico Aristides Guimarães. "Volto para casa bem calma", diz. Na sala ao lado, os médicos estão atendendo o aposentado João Eleutério, que sofre de hérnia de disco. Como suas dores são intensas, os médicos aplicam ventosas em suas costas, pequenos copos que se fixam sobre a pele. A ventosa facilitará a "irrigação" e aumentará o efeito da acupuntura. "Quando a dor pega firme, só ando de cadeira de rodas", diz Eleutério. Suas dores começaram há mais de oito anos e vinham sendo tratadas com injeções. Eleutério é uma das vítimas da falta de vagas nos serviços. Em junho de 95, ele fez uma série de sessões e foi dispensado. A dor voltou no ano passado, mas ele só encontrou vaga três semanas atrás. (AB) Texto Anterior: Serviço público tem espera de 14 meses Próximo Texto: Conjunto de fatores dá título a São Luís Índice |
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