São Paulo, domingo, 7 de dezembro de 1997 |
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Descrente vira 'cliente' assíduo
AURELIANO BIANCARELLI
Na noite da quarta-feira, ele estava entre as cerca de 20 pessoas que meditavam repetindo os mantras entoados por uma monja budista. "Venho aqui não porque esteja doente ou com dores, mas porque quero continuar me sentindo bem." Quando se sente cansado ou quer relaxar, ele deixa o escritório na Paulista e vai a pé até a clínica. Às vezes faz uma sessão de acupuntura, outras apenas participa da meditação ou faz ginástica. Abrahamsohn diz que mudou seus conceitos de vida depois que conheceu as práticas chinesas. "Na medicina ocidental, as pessoas se entregam ao médico. Você o paga e ele cuida de você. A medicina chinesa não é tão generosa. O médico apenas mostra o caminho, cabe a você se curar." Na esteira das práticas de Abrahamsohn, a família também passou a frequentar a clínica. "Tenho muitos amigos aqui." (AB) Texto Anterior: Clínica fica encravada nos Jardins Próximo Texto: São Paulo vai ganhar pronto-atendimento Índice |
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