São Paulo, domingo, 7 de dezembro de 1997
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice

Descrente vira 'cliente' assíduo

AURELIANO BIANCARELLI
DA REPORTAGEM LOCAL

O consultor financeiro Claudio Abrahamsohn, 50, conheceu o médico Jou Eel Jia cerca de dez anos atrás. "Só o procurei por insistência de um amigo, pois achava a medicina chinesa um charlatanismo puro", conta.
Na noite da quarta-feira, ele estava entre as cerca de 20 pessoas que meditavam repetindo os mantras entoados por uma monja budista. "Venho aqui não porque esteja doente ou com dores, mas porque quero continuar me sentindo bem." Quando se sente cansado ou quer relaxar, ele deixa o escritório na Paulista e vai a pé até a clínica.
Às vezes faz uma sessão de acupuntura, outras apenas participa da meditação ou faz ginástica.
Abrahamsohn diz que mudou seus conceitos de vida depois que conheceu as práticas chinesas. "Na medicina ocidental, as pessoas se entregam ao médico. Você o paga e ele cuida de você. A medicina chinesa não é tão generosa. O médico apenas mostra o caminho, cabe a você se curar."
Na esteira das práticas de Abrahamsohn, a família também passou a frequentar a clínica. "Tenho muitos amigos aqui."
(AB)

Texto Anterior: Clínica fica encravada nos Jardins
Próximo Texto: São Paulo vai ganhar pronto-atendimento
Índice


Clique aqui para deixar comentários e sugestões para o ombudsman.


Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress.