São Paulo, domingo, 7 de dezembro de 1997 |
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São Paulo vai ganhar pronto-atendimento Unifesp vai abrir 1º centro no Ocidente AURELIANO BIANCARELLI
Os pacientes que derem entrada no pronto-socorro do Hospital São Paulo -que é o hospital da Unifesp- serão triados e terão a possibilidade de escolher entre o tratamento convencional e a acupuntura. Se for uma fratura, o atendimento caberá aos ortopedistas. Mas se for uma dor de cabeça, por exemplo, e não houver um tumor, o paciente poderá se beneficiar da acupuntura, explicam os médicos. "Queremos oferecer dois tipos de medicina num mesmo hospital, como acontece na China", diz Yamamura. O setor de acupuntura da Unifesp já existe há seis anos e tem hoje uma equipe de 98 profissionais, entre médicos e estagiários. "São cerca de 2.500 atendimentos por mês com uma fila de espera de seis meses", diz Yamamura. Segundo o médico, o número de pacientes poderia ser triplicado se o Ministério da Saúde aumentasse a cota de 1.800 consultas-mês destinada à acupuntura. Boa parte dos pacientes está chegando aos vários serviços de acupuntura encaminhada por médicos de várias especialidades. "Isso não acontecia antes", diz Yamamura. Este ano, a Unifesp incluiu a acupuntura como disciplina eletiva para os estudantes de medicina. "A acupuntura já está rendendo teses de mestrado e doutorado na escola", diz o médico. Texto Anterior: Descrente vira 'cliente' assíduo Próximo Texto: As técnicas chinesas Índice |
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