São Paulo, domingo, 7 de dezembro de 1997
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Têxtil quer prorrogar as férias coletivas

FÁTIMA FERNANDES
DA REPORTAGEM LOCAL

Boa parte da indústria têxtil parou neste mês para tentar equilibrar a oferta à demanda, que está mais fraca desde que o governo dobrou a taxa de juros.
Dependendo do ritmo de vendas das lojas para o Natal, é provável que as fábricas decidam demitir uma parte dos empregados no início do ano que vem.
A cadeia têxtil, excluindo as confecções, emprega cerca de 800 mil pessoas.
"Uma reunião que aconteceu na semana passada revelou grande preocupação do setor", afirmou Paulo Skaf, vice-presidente da Abit (Associação Brasileira da Indústria Têxtil).
Segundo ele, a intenção da indústria têxtil é prorrogar o quanto for possível as férias coletivas concedidas neste mês para evitar as demissões.
Pelos dados da Abit, cerca de 300 fábricas têxteis fecharam neste ano. Eram 3.814 em 1996, e hoje são cerca de 3.500. Do ano passado para este, foram dispensados cerca de 200 mil empregados.
(FF)

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