São Paulo, domingo, 7 de dezembro de 1997
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Montadora investe em formação há 60 anos

DA REPORTAGEM LOCAL

A Volkswagen é uma das empresas pioneiras na implantação de programas sistemáticos de educação interna.
Tudo começou nos anos 30, quando, segundo conta Carlos Augusto Costa da Silva, 47, supervisor de treinamento, era difícil encontrar mão-de-obra com formação básica, disposta a trabalhar na indústria.
"O número de analfabetos era alto, e poucas pessoas tinham o primeiro grau."
A VW oferecia bolsa integral de primeiro grau e ajuda de custo para lanche e transporte. Há três anos, a política mudou.
A conclusão do 1º grau agora é pré-requisito. Mas os empregados ainda contam com ajuda de custo para o segundo e o terceiro graus.
"Tem gente na linha de produção que terminou a faculdade com a nossa ajuda", diz Silva. Ele conclui: "Continuamos tentando suprir o que não tem sido feito pelo governo".
A Rhodia também exige que os funcionários tenham o primeiro grau e tem planos de ampliar a exigência para o segundo grau. "Os processos de produção estão evoluindo", diz Iaci Rios, 47, gerente de educação e desenvolvimento da empresa.
Para isso, mantém convênio com a Fundação Bradesco e com o Senai, que desenvolvem programas de educação.

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