São Paulo, domingo, 7 de dezembro de 1997 |
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Gerações duelam no banco no Paulista
DA REPORTAGEM LOCAL Dois técnicos da nova geração tentarão impedir que o Campeonato Paulista de basquete masculino tenha uma repetição do confronto do ano passado.Jorge Guerra, 38, o Guerrinha, técnico do Polti-COC/Ribeirão, e Marcel de Souza, 40, do Banco Bandeirantes/Barueri, enfrentam Claudio Mortari, 48, do Report/Mogi, e Hélio Rubens, 57, do Marathon/Franca, a partir de terça-feira, pelas seminais do torneio. Os playoffs (mata-mata) serão em melhor de cinco partidas. Em 96, os times de Mogi e Franca foram os finalistas, e Mortari levou a melhor sobre Hélio Rubens, vencendo a série final por 3 jogos a 1. Guerrinha, ex-armador da seleção brasileira, começou sua carreira de técnico neste Paulista. Com um esquema, segundo ele, baseado no basquete de Franca -foi treinado por Hélio Rubens durante vários anos-, conseguiu o primeiro lugar na fase classificatória, com 21 vitórias e 3 derrotas. "Tenho a formação de Franca e valorizo o coletivo, o jogo de equipe", afirma Guerrinha. Há quatro meses no comando do Polti-COC, o técnico disse estar surpreso com o bom desempenho. O elenco pode explicar o porquê da performance. Na equipe-base, jogam os pivôs Josuel e Janjão e o ala Vanderley, da seleção brasileira, o armador Valtinho, também selecionável, e o ala norte-americano Jeffty Connely, campeão paulista em 96 pelo Report. Mas o playoff mais atrativo das semifinais deve ser entre Banco Bandeirantes e Marathon, equipes guiadas por treinadores com estilos de jogo antagônicos. Marcel, ex-ala da seleção, usa no ataque o sistema de triângulos, cópia do sistema do Chicago Bulls, mesclado a uma forte transição. Na realidade, uma correria eficiente. O Bandeirantes tem o ataque mais positivo do Paulista -seu cestinha, Oscar Schmidt, tem média de 41,9 pontos/jogo. Para Hélio Rubens, a defesa -a menos vazada do campeonato- é o melhor ataque. Ele já disse que usa até 70% do tempo dos treinos para aperfeiçoar a marcação. No ataque, orienta seus jogadores a trabalhar a bola sem pressa, buscando posicionamento ideal para um arremesso preciso. Jogando assim, ganhou o último Brasileiro e classificou a seleção brasileira para o Mundial-98. No Paulista feminino, as quartas-de-final começam quarta-feira. Enfrentam-se, em séries melhor de três jogos, Polti/Santo André x Sportpro/São Caetano, Data Control/Americana x Toledo/Araçatuba, Microcamp x Uniban/São Bernardo e Data Control-Net/Santa Bárbara x BCN/Osasco. Texto Anterior: NBA encara debandada dos ginásios Próximo Texto: Campeão vê racismo em 'concorrentes' Índice |
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