São Paulo, domingo, 7 de dezembro de 1997
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Nos damos muito bem, sustenta Bebeto

JOÃO CARLOS ASSUMPÇÃO
DO ENVIADO A JOHANNESBURGO

O amistoso contra a África do Sul é encarado por Bebeto como um aperitivo do que ele e Romário podem voltar a fazer juntos no ano que vem, na Copa da França.
Ainda dizendo-se aborrecido pela perda do Mundial interclubes em Tóquio, quando defendeu o Cruzeiro contra o Borussia Dortmund, da Alemanha, Bebeto mostrou-se muito contente por ter retornado à seleção brasileira.
Em entrevista à Folha, ele falou sobre as perspectivas do Brasil no Mundial de 98.
(JCA)
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Folha - Com a ausência do Ronaldinho, você e Romário terão a oportunidade de reeditar a dupla de ataque tetracampeã em 94. Qual o melhor momento que vocês dois passaram juntos jogando futebol?
Bebeto - Dentro e fora do campo nós nos damos muito bem. Sobre nosso melhor momento, acho que foi contra os Estados Unidos, aquela tabelinha que nos deu uma vitória maravilhosa, que nos empurrou definitivamente para o caminho do tetra.
Folha - O Edmundo atravessa um ótimo momento no Vasco. Ele merece uma nova chance na seleção?
Bebeto - Sem dúvida que ele é um craque, mas essa pergunta tem de ser feita ao técnico da seleção brasileira. Eu não passo de um jogador.
Folha - Você foi contratado pelo Cruzeiro para a decisão do Mundial em Tóquio. Deu para se abater com a derrota?
Bebeto - Claro, principalmente porque começamos melhor, o goleiro deles pegou tudo no início do jogo e ainda sofremos uma expulsão injusta.
Folha - Quais as chances de o Brasil ganhar o penta? Gostou da chave da seleção?
Bebeto - Estamos entre os favoritos, temos todas as condições de terminar a primeira fase na liderança, mas Copa é Copa. E contra o Brasil todo mundo cresce, né?

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