São Paulo, domingo, 7 de dezembro de 1997
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice

Ação solidária é uma saída

DA REDAÇÃO

Quem não consegue o telefone pela via oficial e não quer pagar os preços cobrados no mercado paralelo pode apelar à solidariedade da comunidade. Em São Paulo, há o PCT (Programa Comunitário de Telefonia) e o DDR (Discagem Direta Ramal).
O PCT funciona em bairros novos e distantes, onde não há infra-estrutura de telefonia. A comunidade contrata uma empresa especializada para o projeto, as obras de infra-estrutura e a venda dos terminais. O projeto tem de ser aprovado pela Telesp, que fará a operação do serviço.
O problema é que, em vários casos, as obras demoram. Ana Lúcia Oliveira, 25, assistente administrativo, desembolsou R$ 1.117,63 há dois anos e ainda espera a instalação da linha, em Suzano (SP).
"Tento me virar com telefone público e com um 'pager' que arranjei", conta.
O sistema DDR é uma espécie de central telefônica, em que uma linha pode abastecer vários ramais. É mais barato e pode significar o acesso da população com poder aquisitivo mais baixo ao telefone.
O auxiliar de expedição João Calixto, 35, e nove vizinhos, no Itaim Paulista (zona leste de São Paulo), se cotizaram há dois anos e conseguiram uma linha e a instalação dos ramais. "Valeu a pena. O telefone foi instalado logo."
Os interessados devem procurar informações na Telesp (0800-110800), principalmente com relação às especificações do equipamento.

Texto Anterior: Transferência pode levar meses
Próximo Texto: Escassez dá sobrevida ao mercado paralelo
Índice


Clique aqui para deixar comentários e sugestões para o ombudsman.


Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress.