São Paulo, segunda-feira, 8 de dezembro de 1997
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Fica o dito pelo não dito

O prefeito de Araxá, Olavo Drummond (PSDB), transformou-se numa figura folclórica na cidade devido à grande quantidade de casos engraçados que já viveu. Ex-ministro do Tribunal de Contas da União, é respeitado pelos contatos em Brasília.
Na semana passada, circulava na cidade uma história atribuída a Drummond: ele estava em frente a uma agência do Banco do Brasil quando viu um garoto passar e fazer o sinal da cruz.
- Menino, isso aqui não é igreja - teria advertido.
- Eu sei, mas a minha mãe falou que o meu pai tá enterrado aí - teria sido a resposta.
Há pouco tempo, uma pessoa perguntou ao prefeito se a história era verdadeira.
- Não confirmo nem afirmo - despistou, cultivando a fama.
Mas, em seguida, contou:
- Dizem que, em Perdizes (cidade próxima a Araxá), o marido não chama mais a mulher de "meu bem". Senão, vem o Banco do Brasil e toma.

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