São Paulo, segunda-feira, 15 de dezembro de 1997 |
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Cai previsão para Saúde
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA Com a ajuda de emendas de parlamentares, o ministro dos Transportes, Eliseu Padilha (PMDB), conseguiu elevar em R$ 800 milhões o limite de gastos de sua pasta em 98.Já o Ministério da Saúde, embora tenha obtido no Congresso um reforço de R$ 400 milhões, não conseguiu fazer valer a Lei de Diretrizes Orçamentárias, que lhe garantia pelo menos as mesmas verbas de 97. Votado o Orçamento, a Saúde ficou com R$ 19,5 bilhões para 98, contra R$ 20,4 bilhões em 97. O relator Aracely de Paula (PFL-MG), que distribuiu mais de R$ 200 milhões entre as bancada às vésperas da votação, lavou as mãos e deixou para o governo o ônus de completar a verba. O governo também esquivou-se de responsabilidade. "O importante era garantir flexibilidade na execução do Orçamento. As emendas não são problema nosso", disse o deputado Arnaldo Madeira (PSDB-SP), líder informal do governo na Comissão de Orçamento. O dinheiro da Saúde também foi remanejado para obras, como construção e reforma de hospitais e postos de atendimento em municípios indicados por deputados e senadores. O líder do PFL na Câmara, Inocêncio Oliveira (PE), apresentou emendas para reforma de postos de saúde em sua base eleitoral. Texto Anterior: 'Sem-lobby' perdem verbas do Orçamento Próximo Texto: Procuradoria aponta 25 irregularidades Índice |
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