São Paulo, segunda-feira, 15 de dezembro de 1997
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice

Times mantêm seu ritual de preparação

DA REPORTAGEM LOCAL

Superstição ou não, Palmeiras e Vasco não devem modificar o esquema de preparação para a segunda e decisiva partida do Brasileiro, domingo, no estádio do Maracanã.
A equipe carioca vai manter os treinos na praia e a concentração no hotel Othon, um cinco estrelas à beira-mar.
Mesmo não jogando em São Paulo, o técnico do Palmeiras, Luiz Felipe Scolari, deve levar seus atletas para a concentração no Sportville, centro de treinamento do técnico de vôlei José Roberto Guimarães, em Barueri (Grande São Paulo).
Campo melhor
Além das ótimas condições -conforto e privacidade dos jogadores-, levar a equipe para Barueri proporciona aos atletas um melhor campo de treinamento.
O estádio municipal de Barueri, onde o Palmeiras faz seus treinos na cidade, tem um gramado em condições superiores às do centro de treinamento do clube, que fica na Barra Funda (bairro da zona noroeste da cidade de São Paulo).
Segundo a assessoria de imprensa do clube, a programação definitiva para esta semana deve ser definida no início da tarde de hoje, em uma reunião.
Os jogadores deverão voltar aos treinos às 16h.
Data da viagem
A decisão da programação será feita numa reunião entre membros da comissão técnica do Palmeiras, diretoria do clube e membros da Parmalat (empresa italiana que patrocina o clube).
A grande dúvida da comissão técnica do clube é a data da viagem para o Rio de Janeiro.
São duas opções. A primeira é ir para o Rio de Janeiro no sábado, após o treino da manhã.
A outra possibilidade copia o exemplo vascaíno.
Viajar na manhã de domingo e utilizar um hotel no Rio de Janeiro apenas para o almoço dos jogadores. O Vasco usou esse expediente para o jogo de ontem.
Estilo
A escolha das concentrações das equipes reflete os estilos dos dois treinadores.
Antônio Lopes, do Vasco, não se preocupa com o assédio da imprensa. No dia do jogo, deixa livre a concentração.
Dá inúmeras entrevistas e permite que os jogadores façam o mesmo.
Já Luiz Felipe determina um período de uma hora e meia para as entrevistas, geralmente entre 11h30 às 13h.
Os atletas não são obrigados a atender os jornalistas.

Texto Anterior: Edmundo perde cabeça; Viola não brilha
Próximo Texto: Scolari opta por ofensividade
Índice


Clique aqui para deixar comentários e sugestões para o ombudsman.


Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress.