São Paulo, quarta-feira, 17 de dezembro de 1997
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O QUE ELES DISSERAM

"Com o devido respeito, a decisão foi ilegal. Cerceia o direito e o dever do MP de investigar."
Luiz Antonio Marrey, procurador-geral de Justiça de São Paulo, criticando a decisão do desembargador Amador da Cunha Bueno Netto, que suspendeu o inquérito sobre o Frangogate

"Não vejo nenhuma razão para referências à condição social das pessoas envolvidas. (...) Todos são iguais perante a lei."
Idem

"Não há nada até o momento. Simplesmente porque o cunhado vendeu? Qual é o problema? O cunhado era comerciante."
Arlindo Orsomarzo, , delegado, sustentando que não existem provas contra Paulo Maluf

"Nos 40 volumes do processo, não vi um documento assinado pelo ex-prefeito. Não vi ninguém falar dele aqui. Simplesmente porque ele era prefeito e o cunhado dele vendeu? E qual o problema da mulher (de Maluf) vender para o cunhado? É uma relação comercial."
Idem

"Quem sabe se tem elemento para processar é o Ministério Público e não a polícia."
Marrey, em resposta ao delegado

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