São Paulo, quarta-feira, 17 de dezembro de 1997
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BB investe para criar central de órgãos

Banco e ministério fazem acordo

BETINA BERNARDES
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

O Ministério da Saúde e a Fundação Banco do Brasil assinaram ontem um protocolo de intenções para a implementação da Central Informatizada de Transplante de Órgãos. Um banco de dados vai cadastrar o nome e a localização de pessoas que precisam de transplante em todo o país.
A Fundação Banco do Brasil investirá R$ 150 mil na compra de computadores, periféricos e um programa específico.
Há centrais funcionando em 13 cidades: Maceió, Salvador, Brasília, Campo Grande, Belo Horizonte, Curitiba, Recife, Rio de Janeiro, Porto Alegre, Florianópolis, Joinville, São Paulo e Ribeirão Preto. Em outras três, ela está em fase de implantação (Manaus, Fortaleza e Campinas).
Janeiro
A partir de janeiro, as pessoas que não tiverem manifestado em um de seus documentos que não querem ser doadoras poderão ter seus órgãos, tecidos e partes do corpo retirados após a morte.
A lei nº 9.434, de fevereiro deste ano, foi regulamentada por decreto presidencial em 30 de junho. Pela lei, qualquer pessoa passa a ser doadora a menos que manifeste vontade contrária.
Essa vontade deve constar de um documento de identificação, como carteira de identidade, de motorista ou de órgão de classe.
Quem tem documento de identificação anterior à edição do decreto e quiser manifestar vontade contrária à doação deve retirar uma nova via do documento com essa vontade até 30 de dezembro.
Desde 1º de julho deste ano, quem retirou a primeira via ou renovou documentos de identificação e não quis ser doador teve de manifestar essa vontade no documento. Prevalece sempre o documento mais recente.
Se a pessoa fez uma carteira de identidade em agosto e colocou a vontade de não doar, mas fez uma carteira de motorista em outubro e não manifestou essa vontade, ela passou a ser uma doadora presumida.

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