São Paulo, quarta-feira, 17 de dezembro de 1997
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Gangue da batida se multiplica e se espalha

DA REPORTAGEM LOCAL

A tática da gangue da batida, que assalta principalmente mulheres após bater em seus carros, está se multiplicando e se espalhando por São Paulo e pelo interior do Estado. A polícia acredita que não exista apenas um grupo atacando, mas vários que usam a mesma "técnica". Só no último fim-de-semana, por exemplo, três casos com as mesmas características foram registrados em Campinas (99 km de SP).
"O método da batida acabou virando uma coqueluche entre os bandidos", afirma o delegado Godofredo Bittencourt Filho, titular da Divisão de Crimes contra o Patrimônio do Departamento de Investigações sobre Crimes contra o Patrimônio.
Na cidade de São Paulo, a polícia anunciou que colocaria 300 homens nas ruas para tentar capturar um grupo específico que, além de roubar, agride as vítimas e, às vezes, as estupra. Prendeu três suspeitos, que até agora não foram reconhecidos por nenhuma mulher. Um deles, no entanto, foi reconhecido por um homem como um assaltante que também usa a tática da batida. A gangue não tem atuado na capital há alguns dias, mas os policiais acreditam que deva voltar. "Eles podem voltar com o mesmo ou com um novo método de ataque", afirma o delegado Édson Soares, do Depatri.

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