São Paulo, quarta-feira, 17 de dezembro de 1997 |
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Lima assistiu à segunda mais longa tomada de embaixada
CLAUDIA ROSSI
A embaixada estava comemorando o aniversário do imperador japonês, Akihito. Estavam presentes representantes diplomáticos de vários países e autoridades peruanas. No dia da invasão foram libertados idosos e mulheres, inclusive a mãe e a irmã do presidente do Peru, Alberto Fujimori. Nos dias que se seguiram, a maioria dos reféns foi libertada, entre eles o embaixador brasileiro Carlos Luiz Coutinho Perez. Os demais reféns permaneceram em poder dos guerrilheiros por 126 dias. Os sequestradores exigiam a liberação de cerca de 400 integrantes do MRTA presos no Peru e em outros países. Foi a segunda mais longa tomada em embaixada, atrás apenas da ocupação da embaixada dos Estados Unidos em Teerã (Irã), que durou 444 dias. Os guerrilheiros e o governo iniciaram em 11 de fevereiro deste ano as negociações. Fim do sequestro Em 22 de abril, 80 militares invadiram a casa do embaixador e resgataram os 72 reféns. A operação durou aproximadamente 40 minutos e terminou com a morte de um refém, o juiz da Suprema Corte peruana Carlos Giusti Acuña, de um militar e de todos os 14 guerrilheiros. Três túneis cavados pelos militares deram o apelido à manobra de "Chavín de Huantar", nome de um sítio arqueológico pré-colombiano com um complexo sistema de túneis. Texto Anterior: Peru reforça proteção antiterror hoje Próximo Texto: País vive ressurgimento do terrorismo Índice |
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