São Paulo, sexta-feira, 19 de dezembro de 1997 |
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Boicote é prejudicial, diz aluna
MARIANA SGARIONI
Segundo ela, os melhores alunos do curso não fizeram a prova, atendendo a orientação do Diretório Central dos Estudantes da universidade. "Nós acreditamos que o provão queira criar centros de excelência, que receberiam mais verbas do governo. Quem tirar nota baixa, vai acabar sendo privatizado", afirmou a estudante. Para a estudante, a avaliação do exame não corresponde à realidade do nível de ensino da universidade. "Nossa faculdade pode não ser a melhor, mas também não é das piores", disse. Professores competentes Patrícia Carla Barbosa, 23, também do curso de direito, concorda. "A universidade é boa, só o acervo é ruim. Temos professores muito competentes." Ao contrário da colega, Patrícia não aderiu ao boicote e fez o exame do Ministério da Educação. Mas não quis revelar a nota que tirou no exame. Ela só afirma que tirou "acima de sete". "Esse boicote só prejudicou a imagem da universidade e do Estado de Alagoas. Eu fiz questão de fazer a prova, pois era a única chance que tinha de provar que era competente", disse a estudante. Texto Anterior: AL pode ficar sem direito e administração Próximo Texto: MEC quer visitar todas as escolas em 98 Índice |
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