São Paulo, sábado, 20 de dezembro de 1997 |
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Reunião deve acertar transição
JAIME SPITZCOVSKY
Segundo rumores que circulam em Seul, Kim Dae Jung pedirá ao presidente que conceda indulto antes do Natal. Assim, sairiam da prisão Roh Tae Woo e Chun Doo Hwan, o chefe de um regime militar que prendeu Kim Dae Jung, torturou-o e só não o executou graças à intervenção dos EUA. Kim Dae Jung era acusado de fomentar os protestos pró-democracia de Kwangju. Carregou durante anos o estigma de "agitador". Na campanha eleitoral, Kim Dae Jung já prometia não buscar vingança no caso de chegar ao poder. O perdão aos militares presos conferiria ao presidente eleito uma imagem de "tolerante e pacificador". Além de administrar os meandros da política sul-coreana, Kim deve já se preparar para enfrentar a crise econômica. Sua posse está marcada para o dia 25 de fevereiro, e há defensores da tese de antecipar sua chegada ao poder, para acelerar a implantação de uma nova política. O presidente Kim Young Sam rejeita antecipar a posse. Mas admite trabalhar com os grupos de assessores de Kim Dae Jung que, a partir de segunda-feira, deverão manter reuniões com representantes da atual administração. (JS) Texto Anterior: Eleito quer se reunir com comunistas Próximo Texto: Judias processam bancos franceses Índice |
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