São Paulo, terça-feira, 23 de dezembro de 1997 |
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Risco de surra faz preso ficar em cela separada
DA REPORTAGEM LOCAL Robson Garcia e Antônio Carvalho dormiram as noites de sábado e domingo numa sala onde ficam investigadores do Depatri.Um dos motivos é o grande número de vítimas que aparecem para reconhecê-los. O outro é o risco que correm de serem espancados pelos outros presos caso entrem na carceragem do departamento. Pela "lei" que existe na cadeia, os presos que estupram suas vítimas acabam sendo violentados por seus colegas de cela. Mesmo sabendo disso, Carvalho diz que não tem medo de ficar em qualquer lugar. "Você acha que quem já fez o que eu fiz tem medo de alguma coisa?", disse ele, que nega ter abusado sexualmente das mulheres que assaltou. Garcia, por outro lado, disse que tem medo do que pode acontecer com ele. "Nós nunca agredimos nenhuma vítima", disse Garcia. Texto Anterior: Assaltantes são reconhecidos por 19 vítimas Próximo Texto: Operário que ficou impotente depois de ser torturado se mata Índice |
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