São Paulo, terça-feira, 23 de dezembro de 1997
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Professores elogiam qualidade do exame

FREE-LANCE PARA A FOLHA

As provas de ontem foram elogiadas pelos professores do colégio e curso Objetivo. Os exames foram considerados abrangentes e bem formulados.
Para o professor de português Nelson Dutra, a prova merece elogios por ter procurado interligar os elementos da língua.
"As questões de gramática, assim como as de interpretação e as de literatura, estavam relacionadas aos textos", disse Dutra. Ele destacou também a variedade temática dos textos, de letras de MPB até sonetos de Bocage.
Segundo o professor Eduardo Figueiredo, o exame de física, tanto o da área de biológicas quanto o de exatas, apresentou questões simples e bem elaboradas.
As provas de química foram atípicas, segundo o professor Antonio Mario Salles. "Foi estranha a alta incidência de química orgânica, que normalmente só ocupa 25% da prova. Este ano representou cerca de 40%", disse.
Salles achou que a prova deveria ter cobrado mais físico-química e química geral, mas elogiou o nível do exame: "Teve grau de dificuldade médio. Os alunos só devem ter tido mais dificuldade na questão 14 (ciências biológicas), que exigia muitos cálculos".
O exame de história foi considerado difícil por Francisco Alves, coordenador da disciplina no curso Objetivo. Ele afirma que o grau elevado de dificuldade já era esperado, pois o exame era específico para os candidatos da área de humanidades.
O professor destaca a complexidade das questões 1 e 5. "Estavam além dos livros didáticos", enfatiza ele, que também critica os organizadores por não terem incluído nenhuma questão de história da América.
Vera Lucia da Costa Antunes, coordenadora de geografia, considerou a prova excelente. "Foi um exame que sem ser difícil conseguiu avaliar bem os alunos", afirma. Ela ressalta a questão sobre o fluxo de trabalhadores altamente qualificados como bem elaborada.
"A prova foi seletiva", afirma Constantino Carnelos, professor de biologia. Segundo ele, os enunciados das questões exigiram o raciocínio dos candidatos. "Gostei da questão sobre clonagem, foi abordada de uma maneira diferente e fez o aluno pensar", diz.

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