São Paulo, terça-feira, 23 de dezembro de 1997
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Inflação no ano fica entre 4,4% e 5,5%

FREE-LANCE PARA A FOLHA

O IPCA-E (Índice de Preços ao Consumidor Amplo, série Especial) fechou o ano em 5,55%, segundo informou ontem o IBGE.
Esse é o indexador da Ufir (Unidade Fiscal de Referência), que perdeu muito de sua função a partir do segundo ano do Plano Real. A Ufir, que tem correção anual e está fixada em R$ 0,9108, deve subir para R$ 0,9613 em 98.
O INPC-E (Índice Nacional de Preços ao Consumidor-Especial) ficou em 4,41%. A taxa é a menor desde 1979, quando o IBGE começou a apurar os índices de preço ao consumidor. No ano passado, o índice foi de 9,77%.
O IPCA-E reflete o custo de vida de famílias com renda até 40 mínimos, e o INPC-E, até oito. São especiais porque são medidos entre a segunda quinzena de um mês e a primeira do seguinte. IPCA e INPC, com a mesma metodologia, são medidos no mês completo.
O INPC-E poderia ter sido ainda menor não fossem algumas tarifas públicas. Os dois itens que mais subiram foram comunicações (91,07%) e combustíveis (22,37%). Também ficaram acima da média o transporte público (12,13%) e a energia elétrica (10,13%).
As altas foram lideradas por telefone residencial (98,08% em média). Puxaram o índice para baixo artigos de residência, vestuário e alimentação e bebidas (0,78%).
A maior variação de preços entre 11 capitais foi no Rio (6,37%). São Paulo registrou a segunda maior, com 5,9%, e Belém, a menor.

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