São Paulo, sábado, 27 de dezembro de 1997 |
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Constituição garante salário
EUNICE NUNES
Até hoje, essa garantia constitucional não saiu do papel. Alguns poucos casos conseguiram que a Justiça reconhecesse esse direito. A lei prevê também que as empresas com mais de 100 empregados estão obrigadas a preencher de 2% a 5% dos seus cargos com pessoas portadoras de deficiência ou beneficiários da Previdência reabilitados. Mas ninguém sabe dizer se a legislação está sendo cumprida. A Procuradoria Regional do Trabalho em São Paulo está tentando traçar um quadro da situação. Este ano, oficiou a Previdência Social para que eles informem quem são os beneficiários reabilitados e os deficientes habilitados. Também solicitou a 130 sindicatos patronais informações sobre o cumprimento da lei e uma relação com as empresas que tenham mais de cem empregados. "Nós temos intermediado alguns acordos, para contratação de deficientes e até reintegração no emprego. O Banco Noroeste, por exemplo, firmou um acordo para começar a cumprir a lei, mas diz que não consegue encontrar número suficiente de pessoas deficientes habilitadas para as vagas que oferece", conta Marisa Marcondes Monteiro, procuradora-chefe do Trabalho. Texto Anterior: Prédios devem ter acesso fácil Próximo Texto: A Polícia e o mito da paz Índice |
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