São Paulo, sábado, 27 de dezembro de 1997
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Clube foi preterido por torcida

FÁBIO VICTOR
DA REPORTAGEM LOCAL

Antes de entrar em acordo com a Gaviões, a Mobitel havia pensado em assinar contrato semelhante com o Corinthians.
O representante para afinidade da empresa, Mário Sérgio Dias, conta que trocou o clube pela torcida na hora que viu o potencial da primeira. "Descobrimos que a Gaviões tem mais sócios que o Corinthians. Como o conceito de um projeto de afinidade é a venda em massa, optamos por eles."
A Mobitel é responsável pela comercialização e operação do serviço. Até agora, em duas semanas, vendeu 95 aparelhos.
"O resultado é muito bom. O que você coloca com o nome da Gaviões, vende. É um mercado fantástico", disse Dias.
A cada pager vendido (o preço varia entre R$ 117,00 e R$ 198,00), a Gaviões tem direito a R$ 10,00.
Por enquanto, o produto está sendo vendido apenas na quadra da entidade, mas, em breve, estará disponível nos postos da Mobitel.
Ele afirmou que a empresa estima vender 20 mil pagers "Gaviões" em um ano -período de duração do contrato.
Dias afirmou não estar preocupado em associar a imagem da empresa a uma entidade que teve problemas com a Justiça.
"Não vai afetar em nada. O processo criminal da emboscada ainda não teve definição. Somos de acordo com o que a Gaviões faz, até porque existe uma escola de samba, que jamais será fechada. Só quem conhece de perto sabe como o trabalho deles é bonito."
(FV)

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