São Paulo, quarta-feira, 31 de dezembro de 1997 |
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Após 12h acaba rebelião no Paraná
FLÁVIO ARANTES
O movimento terminou no final da madrugada de ontem, quando os rebelados libertaram três educadores do centro, que permaneciam como reféns. Segundo o diretor do educandário, Vinício Oscar Kirchner, os reféns foram mantidos o tempo todo com facas no pescoço. A rebelião começou na segunda às 16h, na ala do educandário que abriga os adolescentes. No total, o centro tem 193 internos. Negociação O juiz Gil Francisco de Paula Guerra negociou o fim da rebelião. A maior parte dos rebelados queria a revisão dos processos. Já um grupo menor, que liderou o movimento, exigia arma e carro para fugir. Gil Guerra prometeu rever e agilizar os processos e conseguiu convencer os rebelados a soltarem os reféns. Os internos queimaram os colchões e estavam armados com facas, garfos, pedaços de vidro e madeira. A Polícia Militar manteve o educandário o tempo todo cercado, mas não precisou agir. Essa foi a segunda rebelião do ano no Educandário São Francisco. A anterior aconteceu há três meses. Daquela vez os rebelados não fizeram reféns. Texto Anterior: Negociação com preso foi gravada Próximo Texto: Rapaz é acusado de matar sua namorada a facadas por ciúme Índice |
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