São Paulo, quarta-feira, 31 de dezembro de 1997 |
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Petista 'vira' oficial de Justiça
FERNANDO ROSSETTI
Rodolfo de fato acabou assinando o documento e escrevendo "ciente". Mas já era tarde. A lei já teria sido enviada ao prefeito, segundo a bancada do governo. Esse foi apenas um dos episódios de um dia no mínimo tumultuado. Cinco minutos antes da votação, quando José Eduardo Cardozo (PT) anunciou no plenário da Câmara que a liminar havia sido concedida, Nelo Rodolfo ficou visivelmente pálido, mas manteve o controle da situação. Só depois de realizada a votação, admitiu a leitura do texto da liminar. O vice-presidente do Tribunal de Justiça, desembargador Dirceu de Mello, que concedeu a liminar, afirmou ontem que, mesmo que o prefeito sancione e publique a lei, terá de ser comprovado que a liminar chegou a ele antes disso, para que haja processo na Justiça para inverter a decisão. Pouco antes da sessão na Câmara começar, houve gritaria no plenário. A vereadora Maria Helena Fontes (PL), inconformada com a condenação do colega Vicente Viscome (PPB) pela Justiça a partir de denúncias do PT, disse: "Se sou eu, eu quebro a cara". Viscome, por sua vez, se defendeu: "Fui motorista de ambulância e tomei gosto pela coisa". (FR) Texto Anterior: Liminar saiu porque audiência foi feita às pressas Próximo Texto: Pitta herdou dívida de Maluf Índice |
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