São Paulo, quarta-feira, 31 de dezembro de 1997
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Feliz 98, macacada! Tô fechando o boteco!

JOSÉ SIMÃO
DA EQUIPE DE ARTICULISTAS

Buemba! Buemba! Macaquito Simão Urgente! Três, dois, um. ZERO. Adeus Ano Velho. Tô fechando o boteco. Vou cair numa rede em Fortaleza que só me levanto quando botarem a rede pra lavar. E vou tomar as quatro garrafas de cajuína da Vera Rosado!
Feliz 98! Mas, economicamente falando, feliz 99! Rarará! Vou terminar este ano com a munheca dura de tanto assinar cheque pré!
Feias, atenção! Evitem as praias, senão o Ano Novo se assusta e não entra. Rarará! E uma amiga minha deseja duas coisas pra 98: "Saúde e pingolim, o resto a gente dá um jeito". E uma outra diz que até hoje tá comendo peru, farofa, arroz e maionese. E aí, no dia 31, cardápio especial: peru, farofa, arroz e maionese!
E, pra quem não tem grana pra comprar champanhe, aqui vai meu velho conselho: pega um saco vazio de supermercado e estoura. PUM! O que importa é o barulho. A FESTA!
E eu não quero estragar a alegria de ninguém, mas não esqueçam que amanhã começa o ano fiscal! Rarará! E como um escorregador disse pro outro escorregador: "Aqui os anos passam rápido"!
E réveillon não é pra ficar vendo TV. Senão acontece como aquele barrigudo que chegou à praia de Copacabana à meia-noite cantando o jingle da Globo. Tem coisa mais deprimente? Tem. O próprio jingle da Globo!
E vou aproveitar a coluna de hoje pra desejar um feliz Ano Novo para os meus principais colaboradores: ACM, Edmundo, Gagallo, as Reginas Duartes, o Serjão, o Maluf, o Pitta, a TAM, a Turma do Primário Malfeito, vulgo equipe econômica, e principalmente ao Don Doca FHC, que transformaram 97 nesta merda que foi, mas deixaram a minha coluna muito engraçada.
Feliz 98! É PRA CIMA QUE SE ANDA! QUEM FICA PARADO É POSTE! NÓIS SOFRE MAS NÓIS GOZA!
E pra toda minha macacada eu desejo um amanhã de manhã epoclértico, engóvico e chantinônico B12! E o que abre e o que fecha neste feriadão? As pernas! Rarará!

E-mail: simao@uol.com.br

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