São Paulo, sábado, 1 de fevereiro de 1997
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BNDES estuda solução para Vale

DA SUCURSAL DO RIO

A Companhia Vale do Rio Doce e o BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) estudam a criação de uma "segunda geração de debêntures de participação" para garantir ao governo federal parte dos resultados de futuras descobertas minerais em Carajás, após a privatização da CVRD.
A informação foi divulgada ontem pelo presidente do BNDES, Luiz Carlos Mendonça de Barros, em Sepetiba, Itaguaí (Grande Rio), antes da cerimônia em que o presidente Fernando Henrique Cardoso liberou verbas para obras de ampliação do porto local.
As debêntures de participação são títulos que garantirão à União, atual acionista majoritária da Vale do Rio Doce, participação nos lucros advindos de futuras descobertas da empresa, após a privatização da estatal.
Resistências
Elas também servirão para vencer resistências à privatização, que aumentaram depois do anúncio de novas jazidas, ainda não avaliadas, descobertas pela CVRD na região.
Segundo Mendonça de Barros, as novas debêntures serão "mais perfeitas" que as inicialmente planejadas. Ele não revelou, porém, detalhes a respeito.
O presidente do BNDES disse também esperar que, no próximo dia 6, uma reunião do Conselho Nacional de Desestatização decida qual será a modelagem e o valor mínimo da privatização da Vale do Rio Doce.

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